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ABIC elege novo presidente e inicia a reorganização do setor

Ás vésperas de completar 40 anos, entidade busca a renovação de ideias e ações.

As grandes transformações que estão ocorrendo no mercado interno de café, com o desenvolvimento de novos produtos, tecnologias e canais de distribuição e de consumo, levaram a ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café a assumir um novo posicionamento, voltado para a reorganização do setor. A proposta é criar estratégias e ferramentas que permitam que as empresas de todos os portes, principalmente as pequenas e médias, possam fazer os ajustes necessários, administrativos, financeiros, mercadológicos ou tecnológicos, para identificar novas oportunidades de negócios e nichos de atuação. É com essa incumbência que o empresário Américo Takamitsu Sato assumiu na terça-feira (21/06) a presidência do Conselho Gestor da entidade, sucedendo a Almir José da Silva Filho.

Eleito para o triênio 2011/2014, o novo Conselho Gestor dedicará o primeiro ano a estudos de reorganização do setor e de desenvolvimento do novo planejamento estratégico e de gestão organizacional da entidade. Será uma fase de transição que permitirá à ABIC, que em 2013 completará 40 anos, iniciar uma nova etapa, com mais dinamismo e um perfil sincronizado com as exigências da atualidade.

Américo Sato terá como vice-presidente Bernardo Wolfson, da Melitta do Brasil, e como conselheiros efetivos os empresários Ewaldo Wachelke (Mercacel - Mercantil de Café e Cereais Ltda./PR), Antonio Paulino Martins (Cia. Cacique de Café Solúvel/SP), Dagmar Oswaldo Cupaiolo (Café Lourenço/ SP), José Carlos da Silva Junior (São Braz S.A. / PB) e Egídio Malanquini (Vista Linda Ind. e Com. de Cafés Especiais / ES). Os conselheiros suplentes são Natal Martins (Café Canecão Ltda./ SP), Márcio Reis Maia (Icatril - Ind. de Café do Triângulo Ltda. / MG ), Manoel Felisberto Cruz de Assis (Mitsui Alimentos Ltda. / SP) e Antonio Roberto Rodrigues de Almeida (Tangará Ind. e Com. Ltda. / BA). Nathan Herszkowicz continua como diretor-executivo.

Paulista de Cafelândia, autodidata, um dos fundadores do Café do Ponto (empresa vendida em 1998 para a norte-americana Sara Lee) e atualmente à frente da indústria Café Floresta, de Santos (SP), Américo Sato, além de sócio-fundador da ABIC, já presidiu a entidade em duas gestões: no biênio 1991/1993 e no triênio 1993/1996. Trata-se de um período emblemático para o setor, marcado pela liberação dos preços do café torrado e moído no varejo (que até 1991 eram tabelados ou congelados pela Sunab); pela criação do Código de Defesa do Consumidor, que viria a transformar as relações na cadeia comercial; pelo início da recuperação da economia brasileira e a estabilização da inflação, através do Plano Real, e pela consolidação do pioneiro programa Selo de Pureza, lançado pela ABIC em 1989 com o objetivo de sanear o setor da ação de indústrias que fraudavam seus produtos e assim poder alavancar o consumo.

Novos desafios

Os desafios de hoje estão na nova configuração do mercado. Depois de décadas sem inovações marcantes, o setor convive atualmente com diversas novidades: são equipamentos que possibilitam novas formas de preparo, como os sachês e cápsulas, e máquinas de preparo automático de café. Novos canais de vendas, como a Internet, também alteraram a comercialização e abrem mais perspectivas.

O amplo aproveitamento dessas oportunidades esbarra, entretanto, no atual cenário do setor, marcado pelo maior processo de concentração do varejo - que responde por 65% da distribuição de café - e das próprias indústrias, pelo acirramento da concorrência e pela baixa rentabilidade das empresas. O que o Conselho Gestor pretende é definir ações e programas que a ABIC possa liderar, atendendo demandas específicas de cada empresa, sejam das que têm atuação local ou regional, sejam as que tenham atuação nacional.

Para Américo Sato, o grande malefício continua sendo a cultura errônea do ‘quanto mais barato melhor’, resquício da fase crítica da economia nacional. “Essa prática prejudica o setor e, inclusive, os próprios consumidores, pois não leva em consideração o mínimo de atributo necessário para o café ser um produto agradável ao paladar”. Essa cultura, diz Sato, “induz à procura de redução de custos sem limite e em círculos viciosos, prejudicando a todos, produtores, industriais, comércio e consumidor, pois todos perdem. Notam-se nas prateleiras do varejo uma inundação de marcas ditas de ‘combate’, que reduzem as margens de lucro das indústrias e do comércio e prejudicam os consumidores finais”.
O que a ABIC pretende propor, dentro deste novo planejamento estratégico, é uma mudança da mentalidade e da postura sobre o café consumido no país. “Pretendemos marcar as ações e os programas da ABIC com uma nova bandeira, a de que o brasileiro tem o direto de tomar um café puro, bom e gostoso”, enfatiza Sato.
Mudar a mentalidade em relação ao café, buscar a diferenciação e escapar da cultura do ‘mais barato’ são, para Américo Sato, as alternativas mais viáveis para as indústrias, principalmente as de pequeno porte. “O mercado é dinâmico e as preferências dos consumidores estão mudando para produtos que ofereçam maior comodidade no uso ou mais satisfação, a exemplo dos cafés especiais”. Outro ponto a favor, que deve ser mais aproveitado pelas empresas, é a proliferação de padarias e pequenas mercearias, que permite que o produto seja encontrado facilmente. “São inúmeras as indicações da mudança comportamental dos consumidores e por isso as empresas menores podem tornar suas ações mais eficientes atuando no chamado mercado de vizinhança e também regionalmente”, diz Sato, apontando mais uma vantagem competitiva para as pequenas indústrias: o mercado brasileiro é extenso e a logística de distribuição encarece para quem atua nacionalmente.

Planejamento estratégico

O trabalho de reestruturação de estratégias para o setor foi iniciado em maio. Coordenado pelo economista Nelson Barrizzelli, da empresa de consultoria AGC Internacional, o planejamento estratégico está sendo desenvolvido em módulos, com a participação de grupos de empresários, dos conselheiros e da equipe técnica da ABIC.

O objetivo é, a partir da análise atual do mercado, identificar as questões negativas e as positivas, redefinindo-se as estratégias, pois o cenário no geral é altamente promissor: o consumo de café continua crescendo a um ritmo de 5% ao ano; o mercado de cafés especiais também continua crescendo a taxas de 15% a 20% ao ano. Além disso, o aumento da renda das classes C, D e E permite que se projete o aumento da demanda de produtos de maior valor. “O que a entidade pretende, enfim, é estabelecer novas ações que permitam às torrefações uma participação mais ética e democrática no mercado”, analisa o novo presidente.

Fundada em março de 1973, a ABIC tem sua trajetória marcada pela criação de estratégias sempre voltadas para a melhoria da qualidade e para o aumento do consumo. A primeira ação – grande marco do setor – foi a criação do programa do Selo de Pureza, lançado antes mesmo do Código de Defesa do Consumidor. Ativo até hoje, esse programa é exemplo mundial e vem sendo adotado por diversos países produtores, como parte de um projeto da OIC – Organização Mundial do Café.

Pesquisas periódicas realizadas pela entidade também permitem que a ABIC se antecipe às tendências. Exemplo disso foi a criação do PQC – Programa de Qualidade do Café, lançado pela ABIC em 2004, período em que começa a tomar forma mais consistente o segmento de cafeterias e de cafés finos. O PQC certifica os produtos em três categorias – Tradicional, Superior e Gourmet – o que permite à indústria trabalhar focado em faixas de consumo, e não mais aleatoriamente. Em 2007, foi lançado outra certificação, o PCS – Programa Cafés Sustentáveis do Brasil, voltado para estimular o consumo consciente.

A entidade, entretanto, não se limita a ações destinadas apenas às indústrias. O rápido aumento do número de cafeterias pelo Brasil, após a entrada de redes mundiais, alertou a ABIC para a importância do serviço prestado por esses importantes pontos de consumo. Assim, foi criado o CCQ – Círculo do Café de Qualidade, que atesta a qualidade do café e do serviço prestado pelas cafeterias e casas de café. Outro importante trabalho é voltado para os profissionais da saúde e consumidores em geral, que visa a divulgação de pesquisas nacionais e internacionais que comprovam os benefícios do consumo diário e moderado do café.

 

Fonte: Tempo de Comunicação – 22/06/2011
Jorn. Resp: Marília Moreira (MTb 11.381) - Contato: Eduardo Buitron
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